O GRUPO DE ARTICULÇÃO LOCAL ESTRELA DALVA ATRAVES DE SEUS COMPONENTES DECIDIRAM PELA EXPULSÃO DO Sr Antonio Ferreira Xaolin DO GAL ESTRELA DALVA POR COMPORTAMENTO IMPROPRIO DIANTE DOS COMPONENTES E DO GAL EM RELAÇÃO AS ATITUDES DE DESACORDO COM OS COMPONENTES DO REFERIDO GRUPO. ONDE ESTAVA SOB SUA RESPONSABILIDADE A PESQUIZA DE PESSOAS DE REFERENCIA DA COMUNIDADE QUE NÃO FICARAM PRONTAS DENTRO DO PRAZO, OCASIONANDO UM PREJUIZO AO GRUPO QUANTO A REALIZAÇÃO DO FORUM COMUNITARIO.NO QUAL O GRUPO TEVE QUE REFAZER TODA A PEQUISA E MARCAR UMA NOVA DATA PARA A REALIZAÇÃO DO FORUM COMUNITARIO. E TAMBEM A CERTAS ATITUDES INCOVINIENTES DENTRO DO GAL ONDE O MESMO ESTAVA A PROPAGAR MENTIRAS SOBRE COMPONENTES DO GAL QUE TRABLHAM A MAIS DE DEZ ANOS COM AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DESTA COMUNIDADE. EQUANTO O CITADO NÃO DESENVOLVE NENHUM TRABALHO COM JOVENS E NÃO REPRESENTAR NENHUMA ENTIDADE.FICA AQUI TAMBEM REGISTRADO O COMPORTAMENTO DA DIRETORA DO CRAS JOELMA FERREIRA NO TRATAMENTO DE SEGREGAÇÃO AO GAL, COM ATITUDES DE REUNIÕES EM SEPARADO PARA A REALIZAÇÃO DO PRIMEIRO FESTIVAL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DA ROCINHA.DEIXANDO O GAL DE FORA DESSAS REUNIÕES.
EM ACORDO GRUPO DE ARTICULAÇÃO LOCAL ESTRELA DALVA
ATRAVES DE SEUS COMPONENTES.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
REUNIÃO DO GAL ESTRELA DALVA DA ROCINHA.
REUNIÃO DO GAL ESTRELA DALVA 24/10/2011.
ÚLTIMOS DETALHES PARA O EVENTO DO COMPLEXO ESPORTIVO DA ROCINHA DIA 06/11/2011 , ESTAVA PRESENTE O PESSOAL DA UNICEF.
FÓRUM COMUNITÁRIO DA ROCINHA PRÓXIMA REUNIÃO DIA 19/11/2011 , NO CIEP AYRTON SENNA.
ÚLTIMOS DETALHES PARA O EVENTO DO COMPLEXO ESPORTIVO DA ROCINHA DIA 06/11/2011 , ESTAVA PRESENTE O PESSOAL DA UNICEF.
FÓRUM COMUNITÁRIO DA ROCINHA PRÓXIMA REUNIÃO DIA 19/11/2011 , NO CIEP AYRTON SENNA.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
FESTIVAL DE DANÇA GRATUITO PARA AS ENTIDADES QUE TRABALHAM COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
RETROSPECTIVA ROSAS (Bélgica)
Nove anos depois de sua última passagem pelo Brasil, o Rosas retorna ao Rio de Janeiro para mostrar três espetáculos no Festival Panorama – 20 Anos. Criada por Anne Teresa De Keersmaeker, a companhia é hoje uma das mais respeitadas e requisitadas do mundo. Sua estreia se deu em 1982, com Fase, trabalho que poderá ser visto pelo público nesta edição do Panorama. De lá para cá, uma série de coreografias impressionantes consolidou a trajetória do Rosas, marcada por experimentações em torno das relações entre movimento e música, e também entre dança e texto.
En atendant
04 e 05 NOV
20h30
Teatro João Caetano
80min
Classificação etária Livre
Neste trabalho, que abre o Panorama 2011, a coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker dá um novo passo na exploração das relações entre dança e música. Depois de utilizar Bach e Webern, em Zeitung, The Beatles, em The Song, e Mahler, em 3Abscheid, agora seu ponto de partida é o ars subtilior, um sofisticado tipo de música polifônica que data do século XIV e se baseia na dissonância e no contraste de sons. O estilo se desenvolveu quando começavam a ruir os pilares sociais, políticos e religiosos da Baixa Idade Média. À luz da crescente complexidade do mundo pós-moderno, questões como mortalidade e fisicalidade, discutidas neste trabalho, podem ser vistas sob novos olhares. En atendant estreou em 2010 no Festival D’Avignon.
Fase
06 NOV
20h30
Teatro João Caetano
60min
Classificação etária Livre
Primeira coreografia do Rosas, Fase consiste em três duetos e um solo criados para quatro obras do músico americano minimalista Steve Reich – Piano Phase, Come Out, Violin Phase e Clapping Music. Propositalmente repetitivas, nessas composições os tons se alteram gradualmente em ritmo e melodia entre os instrumentos. O mesmo princípio de mudança lenta de fase é aplicado à coreografia, onde os movimentos puramente abstratos, executados de forma perfeita, chegam a parecer mecânicos. O conjunto afeta o público de uma forma tão estranha e marcante que Fase, quase 30 anos depois, permanece no repertório da companhia.
Rosas danst Rosas(esta foi a coreografia copiada no clipe da Beyoncé)
08 NOV
20h30
Teatro João Caetano
110min
Classificação etária Livre
Em 1983, um ano depois da estreia do impactante Fase – incluído na programação do Panorama 2011 –, a coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker voltou a surpreender o público com sua poderosíssima Rosas danst Rosas. A produção impulsionou a formação do Rosas, cujos primeiros membros foram as quatro bailarinas da versão de estreia do espetáculo: além da própria Anne Teresa De Keersmaeker, Michèle Anne De Mey, Fumiyo Ikeda e Nadine Ganase. A coreografia se tornou um clássico e integra até hoje o repertório do Rosas, junto com Fase.
http://www.rosas.be/
RETROSPECTIVA JOÃO SALDANHA (Brasil, RJ)
O carioca João Saldanha é um dos mais respeitados e premiados coreógrafos brasileiros. É autor de dezenas de peças concebidas em conjunto com o Atelier de Coreografia, companhia que dirige desde 1986 no Rio de Janeiro e pela qual já passaram grandes nomes da dança carioca. Por sua importância para a história da dança no Rio de Janeiro, que se confunde com a trajetória do Panorama em seus 20 anos de existência, celebramos João Saldanha com uma retrospectiva de quatro trabalhos nesta edição do festival.
Paisagem concreta
05 NOV
22h
06 NOV
19h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
aprox. 60min
Classificação etária 12 anos
Em Paisagem concreta, as ideias do consagrado paisagista carioca Burle Marx ganham uma leitura coreográfica surpreendente. A organização espacial e os aspectos dinâmicos das formas, das cores e dos ritmos propostos pelo artista são apresentados nos corpos dos intérpretes, provocando um efeito imprevisível. Parte desse trabalho pressupõe o deslocamento do público para observar, através de lentes fixadas numa estrutura cenográfica, as ações e os movimentos dos bailarinos numa outra escala.
Núcleos
09 e 10 NOV
18h e 22h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
aprox. 60 min
Classificação etária 12 anos
Núcleos marca os 25 anos de atividades do Atelier de Coreografia de João Saldanha. Nessa criação, o espaço é mostrado ao público como um elemento totalmente ativo em que a visão da cor se destaca num sentido completo – físico, psíquico e espiritual. Estabelecendo um diálogo com as tonalidades e as intensidades de luz, faz uma referência direta às experimentações do artista plástico carioca Hélio Oiticica, que, em 1959, desenvolveu suas primeiras ideias em torno da cor no espaço. Ao mesmo tempo, o espetáculo representa uma síntese da trajetória do coreógrafonos últimos 25 anos .
Qualquer coisa a gente muda
12 NOV
20h30
Teatro João Caetano
aprox. 45 min
Classificação etária Livre
Substituir uma ação por outra, os lugares de atuação, uma flor, o verbo pela atenção, um movimento por outro. Substituir a plateia pelo palco, o público pelo artista, uma ideia por uma proposta, os sons pela melodia, substituir a atenção por algum silêncio. Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 83 anos de vida de Angel Vianna, dos quais 63 foram dedicados inteiramente à dança. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança em que sobressai a percepção de volume e expansão. Um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação construída, passo a passo, por essas duas figuras únicas na história da dança carioca.
Monocromos
João Saldanha & Focus Cia. de Dança
15 NOV
19h (Projeto Sete em Ponto)
Teatro Municipal Carlos Gomes
aprox. 40 min
Classificação etária 12 anos
A coreografia Monocromos, que estreou no Festival Panorama em 2007, ganhou remontagem especial para esta edição pela jovem companhia carioca Focus, dentro da homenagem a João Saldanha. Sofisticado e minuciosamente calculado, esse espetáculo do coreógrafo sobrepõe padrões de quintetos, duos, trios e solos em complexas estruturas de movimento, típicas em sua obra. Deslocamentos laterais e frontais misturados à intensidade de luz e sombra no diálogo entre corpos sonoros e corpos físicos geram uma vertiginosa sensação, criando a ideia de acumulação.
Baseado em fatos reais
Cia. Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira
(Brasil, SP)
05 NOV
19h
Teatro Municipal Carlos Gomes
80min
Classificação etária Livre
Estamos sempre nos baseando em fatos que já aconteceram ou não para contar nossas histórias “reais”. Baseado em fatos reais trata justamente de como produzir o presente a partir da memória. Para criar esse espetáculo, Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira recorreram a montagens de 1.800 fotos da carreira da dupla. Os materiais originais de trabalhos anteriores foram recortados e rearranjados, resultando em uma ampliação do vocabulário desenvolvido por eles. Baseado em fatos reais forma uma trilogia com O nome científico da formiga (2007) e O animal mais forte do mundo, apresentado no Panorama 2009.
Desde 2000, Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira desenvolvem um projeto de pesquisa investigativa para dança baseado no diálogo entre suas diferentes formações artísticas: uma popular, outra erudita. Ângelo cresceu dentro do Balé Popular do Recife, do qual foi solista, coreógrafo e diretor; Ana é formada em balé clássico. As obras concebidas pela dupla resultam de um amplo processo onde o balé clássico, a dança contemporânea e a cultura popular se reconfiguram em uma nova linguagem. Por seu trabalho inovador, eles já receberam inúmeros prêmios.
http://www.dancacontemporanea.com.br/
Out of Time
Colin Dunne (ele foi primeiro bailarino do Riverdance, cia de sapateado irlandês que esteve no Brasil várias vezes)
(Irlanda)
07 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
65min
Classificação etária Livre
Primeiro solo de Colin Dunne, Out of Time é um espetáculo único. Multidisciplinar, leva o público a uma viagem surpreendente pelo mundo interior do artista a partir da integração de seu virtuosismo técnico na linguagem do sapateado com a manipulação eletrônica do som, o vídeo e o registro de voz de arquivo.Out of Time é uma apresentação que coloca lado a lado a tradicional dança irlandesa do sapateado e a visão do coreógrafo sobre sua herança cultural.
Colin Dunne começou a estudar sapateado irlandês aos três anos. Projetou-se internacionalmente como a estrela do grupo musical Riverdance, do qual fez parte de 1995 a 1998. Saiu da companhia para se dedicar a um novo projeto com Jean Butler. Há alguns anos vem fazendo a transição do sapateado irlandês para o mundo da dança contemporânea e do teatro. Seu novo percurso criativo foi se desenhando durante uma residência na Universidade deLimerick, onde, em 2002, concluiu o mestrado emdança contemporânea.
http://www.colindunne.com/
Âataba
Taoufiq Izeddiou/ANANIA – Compagnie Choréographique Marocaine (Marrocos)
09 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
50min
Classificação etária Livre
Âataba quer dizer portal, em árabe. Com esse trabalho, o coreógrafo marroquino Taoufiq Izeddiou propõe um olhar sobre a diversidade cultural do Marrocos, país marcado por um intenso cruzamento de influências devido à sua localização geográfica. Em cena, apenas mulheres: o desafio aqui é fugir dos estereótipos, abrindo-se às surpresas e expectativas geradas pelo confronto do background de cada uma. A trilha sonora também se compõe de misturas, em que sobressaem vozes de nacionalidades diversas.
Na noite anterior, 8 de novembro, o músico Adil Amimi, da companhia de Taoufiq Izeddiou, se apresenta no projeto Sete em Ponto, com ingressos a R$ 1.
Aléeff
Taoufiq Izeddiou/ANANIA – Compagnie Choréographique Marocaine (Marrocos)
11 NOV
19h30
CCBB Rio de Janeiro
60min
Classificação etária Livre
Para Taoufiq Izeddiou, a questão da identidade é uma ferida aberta. “Qual é a sua dança? Qual é a minha dança? Sou marroquino? Sou africano? Sou mediterrâneo? Sou árabe? Sou cidadão do mundo? Eu e o outro? A liberdade do Afeganistão não é igual ao desuso da burka. O presidente Obama não é igual ao fim do racismo. Pisemos o chão todos juntos e respiraremos como cães”, escreve o coreógrafo no texto de apresentação de Aléeff, que quer dizer “eu me viro”. Para Izeddiou, a dança contemporânea ainda é uma batalha no Marrocos, em sua busca de um outro corpo e uma outra identidade, identidade que, na busca de si mesma , já começa a se libertar de qualquer história oficial nacional ou de família. Neste seu último solo, Izeddiou anuncia sua busca por autoconhecimento. Com ele em cena, o tradicional músico ganês Maâlem Adil Amimi e o artista sonoro Guy Raynaud compõem uma atmosfera propícia a uma viagem pela memória.
De origem ganesa,Taoufiq Izeddiou nasceu em Marrakech. Formado em arquitetura, foi ator, atleta (praticou boxe e futebol) e trabalhou na indústria antes de chegar à dança. Frequentou aulas de dança contemporânea em programas na África e na Europa, sob a direção de estrelas como Georges Appaix, Sam Louwick, Ornella d’Augustino, Bernardo Montet e Louis Ayet. Criou seu primeiro solo em 2000. Fundou a ANANIA – Compagnie Choréographique Marocaine em 2002 com outros dois artistas marroquinos, Bouchra Ouizgen e Saïd Aït El Moumen.
O samba do crioulo doido
Luiz de Abreu (Brasil, SP)
17 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
25min
Intervalo
Frederico Paredes (Brasil, RJ)
20min
Classificação etária 18 anos
O samba do crioulo doido
O samba do crioulo doidotrata da resistência do negro na história brasileira e da importância do corpo na construção de sua identidade. O espetáculo discute a inter-relação entre o corpo-objeto, construído pela diáspora, e o corpo-sujeito, que transgride, afirma e resiste, estabelecendo uma corporeidade que devolve ao corpo-objeto o sujeito que lhe foi extirpado, junto com seus sentimentos, seus valores, suas crenças, a palavra e suas singularidades estéticas. Dentro de um cenário composto por bandeiras brasileiras, Luiz de Abreu constrói imagens corporais reconhecíveis e fragmentadas, questionando este “corpo negro” reificado e que geralmente é associado a samba, carnaval e erotismo na cultura nacional. Criado em 2004, Osamba do crioulo doido, exibido no Panorama daquele ano, divide a noite com Intervalo, de Frederico Paredes. É a chance de o público carioca rever este trabalho marcante.
Luiz de Abreu nasceu em Araguari (MG), em cujos terreiros de umbanda teve seu primeiro contato com a dança. A rica cultura mineira transparece em seus espetáculos. Nos anos 90, depois de passar por diferentes companhias de Belo Horizonte, mudou-se para São Paulo, onde fundou a companhia WLAP. Em sua carreira solo, desenvolve trabalhos a partir de temas relacionados ao corpo negro e a questões de gênero. O samba do crioulodoido participou de festivais em Berlim, Croácia, Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Cuba, recebendo numerosos elogios.
Intervalo
O palco, as matas brasileiras ou a antiga Avenida Central do Rio. Territórios cobiçados simultaneamente por forças distintas, que ali se implantaram ou se implantam como corpos estranhos para capturar seus tempos e seus espaços. Intervalo é um estudo sobre os princípios de dominação e colonização que entrelaça fontes díspares, tais como gravações de cantos de pássaros ou anedotas sobre a urbanização do Rio antigo, além de explicações sobre a estrutura e a criação do próprio solo coreográfico. Ao longo de seu breve trajeto, Frederico Paredes tece uma metacoreografia em que descreve o que significa invadir e, consequentemente, coabitar. Intervalo estreou em 2003 e foi indicado pelo jornal O Globo como um dos dez melhores espetáculos daquele ano.
Performer carioca, Frederico Paredes se formou como bailarino em 1995 pela Escola Angel Vianna (com posterior obtenção de licenciatura plena em dança pela Faculdade Angel Vianna). Projetou no campo coreográfico sua pesquisa artística, centrada atualmente na relação corpo-poder-cultura. Dançou com Márcia Rubin e João Saldanha. Foi indicado Melhor Bailarino no Prêmio RioDança 1999. Sua pesquisa sobre humor na dança integrou o 5º Programa de Bolsas RioArte (2000). Desde 1995 desenvolve trajetória autoral como coreógrafo, iniciada em trabalhos com a Dupla de Dança Ikswalsinats (1995-2005, formada com Gustavo Ciríaco e subvencionada pela Prefeitura do Rio em 2003-2004). Já se apresentou em diversos festivais, entre eles, Panorama, Springdance/Preview, KunstenFESTIVALdesArts, Fierce! e LiFE LiVE.
Ombre primitive
Et si
Marcel Gbeffa & Valérie Fanodougbo / Companhia Multicorps
(Benin)
18, 19 NOV
19h30
CCBB Rio de Janeiro
50 min
Classificação etária Livre
O público do Panorama assistirá, numa mesma noite, a dois trabalhos do coreógrafo africano Marcel Gbeffa. O duo Ombre primitive trata do encontro entre duas espécies em um lugar de descoberta do outro e de si mesmo, do diálogo que se estabelece entre esses corpos, seus movimentos, emoções. O que pode acontecer? Eles vivem seus espaços e seus conceitos; eles percorrem seus mundos e imaginários. A cultura aprisiona seu próprio ser, enquanto outros lhes oferecem liberdades. Os dois encontram-se nesse universo, prisioneiros de sua diferença e atraídos pelas suas diferenças. Ora eles se aproximam, ora se repelem. Suas sombras se misturam. No solo Et si, Gbeffa propõe uma dança estéril, uma musculatura ereta para representar o imbecil dos tiques - inseparáveis. Ideias sem ordem são abordadas, parte-se e volta-se para meditar. Uma desordem, um caos repetitivo e cativante. Um pneu de avião de grande porte e um banco: é o universo exterior que gera a decadência e a deliciosa cadência.
Numa parceria com o Panorama, Marcel Gbeffa participa, no dia 16 de novembro, do projeto Improvisos, com o coreógrafo mineiro Maurício Tizumba. Às 20h, na Sala Baden Powell, com ingressos a R$ 1.
A partir de 2008, os coreógrafos franco-beninenses Valérie Fanodougbo e Marcel Gbeffa se reuniram na Multicorps com o objetivo de criar uma companhia afro-contemporânea. Baseados em Cotonou (Benin), eles experimentaram dois anos de colaboração em espetáculos e manifestações diversas. Atualmente, o trabalho da companhia se baseia na improvisação e expressão corporal, com influência da dança tradicional beninense e de outros países da África. A bailarina Coffi Meimouna substitui Valérie Fanodougbo nas apresentações no Brasil de Ombre primitive.
Guia de ideias correlatas
Grupo Cena 11 Cia. de Dança
(Brasil, SC)
11 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
60min
Classificação etária 14 anos
O novo trabalho do Grupo Cena 11 Cia. de Dança disseca, ao vivo, ideias que estruturam definições de corpo para transformar em dança questões propostas pela companhia. É uma aula-espetáculo que consolida os 17 anos do Cena 11. Em Guia de ideias correlatas, os bailarinos transitam pelas ações de Violência, SKINNERBOX, Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente e Embodied voodoo game, construindo as cenas com uma complementação multimídia cujo objetivo é propor a dança como uma estratégia cognitiva. O resultado é uma produção original que permite um amplo diálogo com o público, democratizando o acesso à evolução da companhia.
Dirigido por Alejandro Ahmed, o Grupo Cena 11 Cia. de Dança, de Florianópolis (SC), desenvolve uma técnica particular de criação e instaura projetos de pesquisa e de formação sempre com o propósito de confluir teoria e prática no entendimento de dança. Um núcleo de criação, com formação em várias áreas, compõe a base para uma produção artística em que a ideia precisa ganhar expansão em um corpo e organizar-se como dança. Tendo estreado em 1994, com Respostas sobre dor, é uma das companhias brasileiras mais inovadoras atualmente.
http://www.cena11.com.br/
The Continuum: Beyond the Killing Fields
The TheatreWorks
(Cingapura)
09 e 10 NOV
19h
CAIXA Cultural – Teatro Nelson Rodrigues
aprox. 100min
Classificação etária 12 anos
A tragédia vivida pelos cambojanos durante os anos de dominação do Khmer Vermelho, na década de 70, é apresentada ao público neste emocionante trabalho da companhia The TheatreWorks. À frente do espetáculo – que mistura vídeos, encenações e relatos –, está Em Theay, dançarina e professora de dança clássica cambojana e artista sobrevivente do regime instaurado pelo fanático ditador Pol Pot, que promoveu um verdadeiro genocídio no Camboja. Em The Continuum: Beyond the Killing Fields, Em Theay aborda essa história.
Fundada em Cingapura em 1985, The TheatreWorks já montou mais de 200 produções e 2.500 performances. Em 1988, Keng Sen assumiu a direção artística da companhia e, desde então, ela é conhecida por promover a reinvenção da performance tradicional. O resultado são consistentes produções de vanguarda dentro da cultura oriental, que refletem também a preocupação do grupo com as trocas artísticas, realizadas por meio de uma rede de profissionais tradicionais e contemporâneos de diferentes disciplinas. E este é mais um elemento que diferencia The TheatreWorks de outras companhias asiáticas.
http://theatreworks.org.sg/
Travesqueens
Ricardo Marinelli (Brasil, PR), Erivelto Viana (Brasil, MA) e Elielson Pacheco (Brasil, PI)
16 NOV
22h
Armazém da Utopia – Espaço 1
50min
Classificação etária 16 anos
Cintia Sapequara é ludovicense, adora doce de espécie e guaraná Jesus, usa sutiã extra GG, tem um quadro em um programa semanal na TV da cidade em que mora e é garota-propaganda. Sayara é teresinense, gosta de homens trabalhadores, come quibe na pastelaria do chinês, aprendeu dança do ventre pela internet e gosta das coisas simples. Princesa Ricardo é curitibana, loura, ninfomaníaca, detesta parecer engraçada, só usa roupa preta e já sonhou ser cantora. Elas se encontraram anos atrás e decidiram que um dia fariam juntas um espetáculo de dança contemporânea. Travesqueensé o resultado de residência artística realizada dentro do Panorama. O trabalho é uma das atividades de projeto homônimo lançado em abril deste ano pelos artistas Elielson Pacheco (Piauí), Erivelto Viana (Maranhão) e Ricardo Marinelli (Paraná). Eles já circularam por três capitais brasileiras com residência artística, oficina, mesa de debates e duas mostras públicas.
Elielson Pacheco teve seu primeiro contato com as artes cênicas em 1998, na Oficina Permanente de Teatro Procópio Ferreira. Desde março de 2006 integra o Núcleo do Dirceu, um coletivo de 18 artistas coordenado por Marcelo Evelin, em Teresina. Erivelto Viana iniciou seus estudos em 1993 em oficinas de interpretação teatral e balé clássico no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. Em 1996 começou a pesquisar danças e manifestações populares maranhenses. Dois anos depois fundou a Pulsar Cia. de Dança. É diretor do festival Conexão – Dança Contemporânea, em São Luís, que realizou sua 3ª edição. Ricardo Marinelli é artista e produtor independente nos campos da dança contemporânea e das artes visuais. Integra o coletivo Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial, em Curitiba. Foi professor de dança e filosofia na UFPR (2005-2006), universidade pela qual é licenciado em educação física (2002) e mestre em educação (2005). Foi bolsista da Casa Hoffmann em 2003-2004.
www.travesqueens.blogspot.com
The Inkomati (dis)cord
Panaíbra Gabriel (Moçambique) e Boyzie Cekwana (África do Sul)
19 NOV
21h
20 NOV
19h
Armazém da Utopia – Espaço 1
75min
Classificação etária 12 anos
The Inkomati (dis)cord surgiu de uma colaboração iniciada em 2003 entre o Floating Outfit Project (Durban, África do Sul) e a CulturArte (Maputo, Moçambique). O projeto, concebido e produzido pelo sul-africano Boyzie Cekwana e pelo moçambicano Panaíbra Gabriel, começou como uma resposta dos dois criadores africanos, vizinhos geograficamente, à necessidade de fazer um mergulho em suas referências e contar suas histórias. Mas sempre partindo da perspectiva de ambos, em contraposição aos paradigmas que revelam um continente em perpétua carência. “Inkomati” refere-se ao histórico, porém fracassado, acordoentre o Governo do Apartheid na África do Sul e oPacto de Não Agressão de Samora Machel,na década de 1980. Ao trabalhar sobre as consequências da guerra civil em Moçambique e da política do apartheid, o projeto foca nos jovens com debilidades físicas provocadas não só pela guerra, mas também pela pobreza e pela poliomielite.
Panaíbra Gabriel nasceu em Maputo, capital de Moçambique, onde vive. Começou a dançar em 1993, como bailarino de danças tradicionais africanas. Realizou parte de seu treino em dança contemporânea durante workshops em Lisboa (organizados pelo projeto Danças nas Cidades), onde trabalhou com artistas de renome, entre os quais Vera Mantero, Frans Poelstra e Meg Stuart. Em 1998 fundou a CulturArte, organização que promove projetos artísticos, workshops e treinamento para coreógrafos africanos. Em 2010, Panaíbra apresentou no Panorama Time and Spaces: The Marrabenta Solo.
O coreógrafo Boyzie Cekwana cresceu em Soweto e começou a carreira na África do Sul. Seu trabalho foi apresentado em todo o mundo, inclui¬ndo o Théâtre de la Ville, em Paris, o Festival ImpulsTanz, em Viena, e o Kunstenfestivaldearts, em Bruxelas. Seus temas recorrentes são a crise de identidade do perí¬odo pós-apartheid e a herança cultural do seu paí¬s e da África. Em 2009, apresentou o solo Influx Controls: I Wanna Be Wanna Beno Panorama.
Cornaca
Grupo R.E.C.
(Brasil, RJ)
06 NOV
19h
Teatro Armando Gonzaga
12 NOV
19h
SESC São Gonçalo
14 NOV
19h
Teatro Mário Lago
40min
Classificação etária Livre
Cornaca aborda o universo dos afetos. Em cena, cinco homens passam por situações e coreografias que sugerem as mais variadas maneiras de se relacionar. Amizade, competição, luta, exclusão, cuidado. Com relação à movimentação, a pesquisa aborda diferentes possibilidades de contatos corporais e deslocamentos decorrentes desses contatos, sugerindo encaixes cada vez mais elaborados. Cornaca fez sua estreia no Festival Panorama 2010.
Alice Ripoll e Juliana Medella são bailarinas e coreógrafas. Desde 2006 desenvolvem parceria em diferentes projetos de dança, como os espetáculos Amanhã recomeço (Alice Ripoll), Que as saídas sejam múltiplas (Alice Ripoll e Fernando Klipel), Gêmeos (Alex Cassal); e o videodança Desnudamento público das paixões. Primeiro trabalho do Grupo R.E.C. – Reação em Cadeia, Cornaca é fruto do encontro das artistas com os intérpretes criadores.
Uma das programações mais queridas do festival, o Panoraminha chega à quarta edição em 2011 com a marca do sucesso. Projeto de formação de público, reuniu, apenas em 2010, cerca de 3.000 crianças vindas de programas sociais e educacionais. No ano em que o Panorama festeja seus 20 anos, a agenda infantil cresceu e apresenta quatro trabalhos: Kodak, de Neto Machado; Entrelace, com o Teatro Xirê/Andrea Elias; ...tudo que não invento é falso, de Paula Maracajá; e Vice-versa, do português Victor Hugo Pontes. Divirtam-se!
...tudo que não invento é falso
Paula Maracajá
(Brasil, RJ)
05 NOV
15h
SESC Nova Iguaçu
16 NOV
15h
SESC São João de Meriti
20 NOV
15h
Teatro Arthur Azevedo
“Num palco sem pernas ou braços. Um balanço talvez suspenso, atrás daquela moita, na lateral alta, esquerda, no fundo do peito do palco. Um menino inventado levado da breca. O menino era esquerdo e tinha cacoete pra poeta. ...tudo que não invento é falso é um espetáculo inspirado no livro Memórias inventadas: as infâncias, do poeta Manoel de Barros, com seu universo subversivo, ingênuo, brincante e lúdico. Os intérpretes, mergulhados no menino-poeta, mantêm o personagem como nos escritos: o espaço solitário e transgressor de um menino-escritor.
Bailarina e professora, Paula Maracajá atua em processos colaborativos e montagens de dança e teatro. Participa em projetos independentes na pesquisa, direção de movimento e preparação corporal. Há 4 anos integraa Staccato I Paulo Caldas Companhia de Dança Contemporânea como intérprete e pesquisadora de movimento. Assinou a direção de movimento de várias peças teatrais. Atualmente, desenvolve no presídio feminino Talavera Bruce um processo em dança-teatro no projeto Ponto de Cultura do Estado Do Rio de Janeiro. Pós-graduanda em Arte e Filosofia na PUC-Rio, licenciada em Dança na UniverCidade e formada pela École de Danse Classique Princese Grace em Monte Carlo. Trabalhou com os coreógrafos William Forsythe, Tanja Lidtke, Vasco Wellemcamp, Roberto de Oliveira, Renato Vieira, Oscar Arraes, Luis Arrieta, entre outros.
Vice-Versa
Victor Hugo Pontes
(Portugal)
10 NOV
15h
11 NOV
10h30 e 15h
Teatro João Caetano
40 min
Especialmente recomendado
Quanto tempo falta para ser grande? Se ficar com um dedo preso debaixo do pé durante cinco minutos isso é muito tempo? O que acontece se os ponteiros do relógio pararem? Uma história sem pés nem cabeça. Ou com dois braços, vários dedos, joelhos, pernas e um nariz... Um processo que vai acompanhando o desenvolvimento do conceito de tempo e o crescimento durante a infância. O ponto de partida é a concepção muito especial que as crianças têm do tempo e que aqui é explorada a partir do modo como elas tomam consciência do próprio corpo.
Victor Hugo Pontes é intérprete e coreógrafo, formado em artes plásticas e pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Frequentou a Norwich School of Art & Design, na Inglaterra. Fez os cursos profissionais do Teatro do Balleteatro Escola Profissional e do Teatro Universitário do Porto, além do curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança e do curso de Encenação de Teatro na Fundação Calouste Gulbenkian. Como intérprete, trabalhou com nomes como Nuno Carinhas, Lygia Pape, Isabel Barros, Clara Andermatt, Charlie Degotte e David Lescot. Assina os próprios trabalhos desde 2003.
http://victorhugopontes.blogspot.com/
Kodak
Neto Machado
(Brasil, PR)
11 NOV
15h
SESC São Gonçalo
18 NOV
15h
SESC Nova Iguaçu
19 e 20 NOV
15h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
50min
Especialmente recomendado
No antigo cinema do Centro, o rolo de filme roda uma sequência de quadros. Na tela grande, a ilusão de movimento. O cara pula, cai, sangra, respira, vira a cabeça, segue firme e corre, enquanto o prédio se estilhaça. Kodak é uma dança em frames, um toyart coreográfico, uma peça analógica sobre uma era digital. No novo trabalho de Neto Machado, tudo se ergue e se desmancha com a mesma facilidade. Em cada cenário, uma cena é gravada. Tudo é feito e revelado ao mesmo tempo. Nenhuma ilusão é destruída, todas são transformadas. Em cena, 70 caixas de arquivo coloridas constroem um mundo de plástico onde nada é feito para durar. De dentro das caixas surgem questões sobre percepção, ideários de gênero, cidade e centros urbanos, cultura pop, coreografia e movimento. Kodak estreou no 15º Cultura Inglesa Festival.
Neto Machado é coreógrafo e atua nas áreas de teatro e artes visuais. É integrante do coletivo Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial, patrocinado pelo edital de manutenção de grupos e companhias do Programa Petrobras Cultural. Praticou street dance durante muitos anos, experiência que inspirou as primeiras tentativas de transformar os comandos do videocassete em ações do/no corpo. Foi coreógrafo por mais de cinco anos do grupo Street Soul, pioneiro do gênero em Curitiba. Atualmente divide seu trabalho entre Brasil e Europa, colaborando com artistas como Xavier Le Roy, Jan Ritsema, Jorge Alencar e Thiago Granato.
www.couve-flor.org
Entrelace
Teatro Xirê / Andrea Elias
(Brasil, RJ)
09 NOV
15h
SESC São João de Meriti
17 e 18 NOV
15h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
50min
Especialmente recomendado
Entrelace é um espetáculo de dança contemporânea onde todos dançam. Faz pensar no cuidado que se deve ter na relação com o outro. Sempre com o bom humor e o lado lúdico que marcam o trabalho para crianças da criadora Andrea Elias, as parlendas infantis ganham aqui releitura contemporânea. Entrelace fez sucesso entre a garotada na programação do Entrando na Dança 2011, projeto de formação de público do Ponto de Cultura Espaço Panorama.
Criado em 2003, o Teatro Xirê, dirigido por Andrea Elias, investiga a dança contemporânea e sua interface com a cultura popular, o teatro e o circo. “Xirê” é a palavra iorubá que corresponde à festa em que filhos e filhas de santo cantam e dançam para todos os orixás. Com seus vários trabalhos para o público infantojuvenil, a companhia se destacou no cenário nacional e já viajou por diversos países. Andrea Elias é formada em dança, teatro e circo, o que levou ao hibridismo de linguagens do Teatro Xirê.
http://www.teatroxire.com.br/index.htm
com.posições.políticas
Encontro Ibero-Americano
De 14 a 17 de novembro de 2011
Armazém da Utopia, Rio de Janeiro
www.cpp.panoramafestival.com
O Corpo território do político: dissidente, híbrido, trágico, TRANStornado. Corpo batalha. Corpo Cidade, Corpo Coletivo. O Corpo que explora outros territórios possíveis de sexualidade, subjetividade e afetos. Corpo-Cópia, Corpo Sul. Um Corpo que Causa.
Com quatro dias de debates, palestras, conversas coreopolíticas e performances, o com.posições.políticas oferece um espaço de contaminação entre arte e ativismo e de encontros sul-sul.
O encontro é parte das atividades que o com.posições.políticas realiza dentro da programação do Festival Panorama, de 4 a 20 de novembro. Inclui ainda três oficinas, um laboratório de criação em colaboração, o espaço de documentação Corpo-Cópia e residências, além de uma agenda artística de dança, cabaré, música e performances.
Lançado em 2010, o com.posições.políticas conta com o apoio da AECID - Agência Espanhola de Cooperação Internacional ao Desenvolvimento e do programa IBERESCENA, e com a colaboração do Centro Cultural da Espanha em São Paulo, Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, Institut Français e Consulado Geral da França no Rio de Janeiro.
CONVERSAS
14/11 (segunda-feira), das 15h às 18h30
Corpos Disruptivos: corte! câmera! ação!
Esta mesa apresenta diferentes exemplos de arte ativista na Ibero-América como os Erroristas, uma organização internacional de performance de rua; a Pocha Nostra, coletivo de ciberpecadores trans-culturais e artistas de referência na combinação das mais novas tecnologias com a tradição da arte de ação; a ação coletiva argentina e seus usos da performance como ferramenta para a compreensão do trauma e da memória social; e a apresentação do livro do André Mesquita “Insurgências poéticas”, publicado em 2011 e que realiza um levantamento exaustivo dos coletivos de artistas no Brasil e outros paises.
Moderadora: Panmela Castro (RJ)
Isabel Ferreira (RJ) . Inventario
Marcela Levi (RJ) e Guillermo Gómez-Peña (México / EUA) . Psycho-Magic Actions For a World Gone Wrong
Marcelo Expósito (Espanha) . Errorismo Internacional: Errare Humanum Est
Colectivo Etcétera (Argentina / Chile) . Poner el cuerpo a hacer política...
André Mesquita (SP) . Apresentação do livroInsurgências poéticas.
Também no com.posições.políticas (horários e espaços podem sofrer alterações)
20h The Yes Men (EUA) talk show . Ativismo de Gravata . Armazém da Utopia. 20h30Josie Cáceres (Equador) . Encuentro para cinco personas . Armazém da Utopia. 21h Federica Folco (Uruguai) . El olor de mis hijos . Armazém da Utopia
15/11 (terça-feira), das 15h às 18h30
O Corpo Território do Político
Que estratégias o artista utiliza para refletir no corpo as questões que o preocupam? Convidamos alguns artistas para mostrar brevemente dois trabalhos (um deles de autoria própria) que considerem paradigmáticos em relação à potência política do corpo, e que servirão de provocadores para o posterior debate entre os artistas e o público.
Marcelo Evelin (PI) . 1.000 Casas
Micheline Torres (RJ) . Eu prometo isto é político
Alexandre Vogler (RJ) . Campanha Base para Unhas Fracas
Claudia Müller (RJ) . Exhibition
Também no com.posições.políticas (horários e espaços podem sofrer alterações)
20h30 Josie Cáceres (Equador) . Encuentro para cinco personas . Armazém da Utopia. 21h Federica Folco (Uruguai) . El olor de mis hijos . Armazém da Utopia. 22h Erivelto Viana (MA), Elielson Pacheco (PI) e Ricardo Marinelli (PR) . Travesqueens . Armazém da Utopia.
16/11 (quarta-feira), das 14h às 18h30
Um Corpo que Causa - Arqueologias e Políticas da Causação
“No Brasil ou na América Latina, o passado tem algo do homem-borracha (...), ele se estica, se estica, para confundir o presente, ou para não deixá-lo se colorir do futuro. Até quando o passado será o devenir da nossa condição político-cultural? (...) Então, para quando o salto?” Então, vamos pular/causar? Dar o salto do tigre, ou melhor, saltar no presente com as unhas negras de tigresa, afiadas com o passar dos tempos? Décadas após o impacto de sua aparição, o que fazer com o queer? Disposição taxonômica, entusiasmo libertário, militância, phelan, butler, etnografia, travestismo, paris em chamas.
Jorge Alencar (BA) . Um corpo que causa – Escola de princesas . Palestra coreomusical.
Giorgia Conceição (PR) . Burla e erótica: uma epistemologia do salmão . Palestra performática.
Ciro Barcelos (RJ) e Andre Masseno (RJ) . Um corpo-croquette: arqueologias da causação . Tête - à – Tête.
Rodrigo Dourado (PE) e Henrique Celibi (PE) . Bonecas (trans)históricas: a encruzilhada em que se encontram Medeia, Cinderela e as Vivecas . Tête - à – Tête.
Javier Contreras (México) . Pues sí no soy un bailarín (autorretrato en cueros de caballero solo a punto e cumplir 50 años) . Fala dançada.
Do escritor Silviano Santiago, "Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde", de Heloísa Buarque de Holanda
Também no com.posições.políticas (horários e espaços podem sofrer alterações)
20h Marcelo Expósito (Espanha) . Palestra . Es el fin del mundo, tal y como lo conocíamos. Hacia un 15M global . Instituto Cervantes . 22h Erivelto Viana (MA), Elielson Pacheco (PI) e Ricardo Marinelli (PR) . Travesqueens . Armazém da Utopia.
Dia 17/11 (quinta-feira), das 14h às 18h30
Um Corpo que Causa - A Força e a Graça
Um corpo que causa mostra experiências na cena contemporânea que produzem outros territórios possíveis de corpo, subjetividade, prazeres e afetos. Um conjunto de estratégias performáticas e lúdicas de intervenção no âmbito da produção da sexualidade como espaço de visibilidade pública: a arte-ação da Congelada de Uva contra a banalização do corpo, o futebol feminino como um pesadelo ou uma utopia queer. Os corpos “outros” que colocam em jogo o impensado, o que ficou de fora, o obsceno, isto é, o que se esquivou do discurso (hetero)normatizado.
Moderador: Felipe Ribeiro (RJ)
Jennifer Doyle (EUA) . Pink star: Marta's futebol fantasy . Palestra poético-esportiva
André Masseno (RJ) .To be or not to be queer?that’s a (toxic) question . Palestra tóxica
Congelada de Uva (México) . Drogadiação . Manifesto
Pedro Costa (RN) e Paulo Belzebitchy (CE) . Corpos precários . Trans-palestra
Elielson Pacheco (PI) . TTA – Today, Tomorrow, Always . Vídeo-performance.
Também no com.posições.políticas (horários e espaços podem sofrer alterações)
20h Luiz de Abreu (SP) . Samba do Crioulo Doido e Frederico Paredes (RJ) . Intervalo . Teatro Municipal Carlos Gomes
Programação Artística
Além de um espaço destinado a conversas, o com.posições.políticas também possui uma programação artística dentro do Panorama 2011. Isto inclui a estreia de quatro obras resultado de residências artísticas, e uma programação especial no Armazém da Utopia e outros espaços da cidade. Mais informações em www.cpp.panoramafestival.com - programação 2011.
Psycho-magic actions for a world gone wrong
Marcela Levi (Brasil, RJ), Guillermo Gómez-Peña (México / EUA), Michele Ceballos (Colômbia)
12 NOV | 23h
13 NOV | 22h
Armazém da Utopia – Espaço 2
Ativismo de gravata – talk show
The Yes Men (EUA)
14 NOV | 20h
Armazém da Utopia – Espaço 2
Encontro para cinco pessoas
Josie Cáceres (Equador)
14 e 15 NOV | 20h30
Armazém da Utopia – Espaço 2
El olor de mis hijos
Federica Folco (Uruguai)
14 e 15 NOV | 21h
Travesqueens
Ricardo Marinelli (Brasil, PR), Erivelto Viana (Brasil, MA) e Elielson Pacheco (Brasil, PI)
15 e 16 NOV | 22h
Armazém da Utopia – Espaço 1
Pues sí, no soy un bailarín (autorretrato en cueros de caballero solo a punto e cumplir 50 años)
Javier Contreras (México)
16 NOV | 18h
Armazém da Utopia – Espaço 2
Projeto TTA (Today-Tomorrow-Always)
Elielson Pacheco (Brasil, PI)
17 NOV | 18h
Armazém da Utopia – Espaço 2
O samba do crioulo doido
Luiz de Abreu (Brasil, SP)
Intervalo
Frederico Paredes (Brasil, RJ)
17 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
De pelos
Rocío Boliver / Congelada de Uva (México)
18 NOV
18h
Armazém da Utopia – Espaço 2
The Inkomati (dis)cord
Panaíbra Gabriel (Moçambique) e Boyzie Cekwana (África do Sul)
19 NOV | 21h
20 NOV | 19h
Armazém da Utopia – Espaço 1
Experimentos erráticos
Federico Zuckerfeld (Argentina), Loreto Garín (Chile) / Colectivo Etcétera + convidados erroristas
Sem horário nem local pré-definidos
Sem definir horário nem local, os artistas do Colectivo Etcétera e outros convidados erroristas apresentarão seu Experimento Erráticodentro do Panorama. O movimento Internacional Errorista foi criado em 2005 pelo Colectivo Etcétera e outros artistas e intelectuais de diferentes partes do mundo. O errorismo toma como ponto de partida o teatro, a performance, o vídeo e outras disciplinas, considerando o “erro, errar e fracassar” uma forma de inspiração para criar e desenvolver propostas próprias, sem temer produzir falhas ou cometer erros.
Loreto Garín Guzmán (Chile) e Federico Zukerfeld (Argentina) são membros fundadores, junto com outros artistas, do grupo Etcétera... surgido no final de 1997. Desde o ano de 2002, Etcétera… participa com suas ações em diversos contextos e exposições internacionais, atuações, apresentações e conferências no chamado território da "arte-política". Desde 2005 integram o Movimento Internacional Errorista. Entre outros, em 2008 participaram da Bienal de Taipei em Taiwán, em 2009 realizam o projeto Kabaret Errorista na XI Bienal de Istambul na Turquia. Atualmente estão envolvidos com a organização do "Primeiro Congresso Internacional de erro e Errorismo" que será celebrado em Buenos Aires em 2012.
http://bicentenarerrorista.wordpress.com
http://infernoerrorifico.wordpress.com
Residências e oficinas
Yes LAB . The Yes Men (EUA) . 12 e 13 nov .
coLABoratorio errorista . Colectivo Etcétera (Argentina / Chile) . 14 a 18 nov .
Oficina de pós-pornografia . Maria Llopis (Espanha) . 18 nov .
Oficina Sinfonias da cidade globalizada . Marcelo Expósito (Espanha) em colaboração com Ricardo Basbaum (RJ) . 18 a 20 nov .
Para mais informações, clique http://www.cpp.panoramafestival.com/2011-2/oficinas/
4 a 20 NOV
De 14h até meia-noite
Armazém da Utopia
Espaço Corpo-Cópia
Corpo-Cópia exibe um cine-laboratório de artistas que trabalham no campo da arte ação, políticas do corpo e pós-pornografia. Containers no Armazém Utopia, centro do festival Panorama de Dança, serão transformados em mini-cine-labs apresentando registros de intervenção pública, performances, vídeo-arte, documentários e curtas-metragens. A entrada é gratuita.
Corpo-Cópia é resultado da colaboração entre Isabel Ferreira (com.posições.políticas), Andrew Mitchelson (Live Art Development Agency, London www.thisisLiveArt.co.uk), Maria Llopis (Error! Hyperlink reference not valid., Coletivo Filé de Peixe / Projeto Piratão (www.coletivofiledepeixe.com), e Paula Gorini (Videoteca Panorama).
Translacion de la Luxure. Um projeto de film.
Cecília Bengolea e colaboradores
Dentro da programação do Corpo-Cópia.
“Ferocidade, luxúria, um egoísmo monstruoso... Há circunstâncias, detalhes contraditórios, poderia atenuá-los... Com que intenção? Entusiasmos fáceis, incessantes, fiés-antirromânticos. Admitir que é próprio do homem deixar que o instinto sexual, a vaidade, a idolatria de si mesmo, governe sua vida”. Os dois trabalhos mostrados em formato de vídeo são resultado da residência realizada por Cecília Bengolea e vários colaboradores durante o mês de maio, no Rio de Janeiro.
"Grito de Pilaga"
Curta-metragem (11 minutos). Mayo de 2011, Rio de Janeiro, Parque Lage.
Co-realização: Cecilia Bengolea e Juliette Bineau. Atores: Thiago Granato, Cecília Bengolea. Fotografia: Juliette Bineau Montagem: Xavier Stentz Produção: Vlovajob-Pru Co-produção: Festival Panorama, Ménagerie de Verre, Culture France. Apoio: Impulstanz, Viena.
"La beauté, tôt, voue a se defaire"
Curta-metragem, mayo 2011, Rio de Janeiro, Praçaa Tiradentes, Motel Paris
Atores: Julio Lucio, Marcos Quito, Cecilia Bengolea Fotografia: Donatien Veismann Montagem: Xavier Stentz Produção: Vlovajob-Pru Co-produção: Festival Panorama e Ménagerie de Verre, Culture France.
Apoio: Impulstanz, Viena.
Para mais informações, clique http://www.cpp.panoramafestival.com/2011-2/corpo-copia
Nove anos depois de sua última passagem pelo Brasil, o Rosas retorna ao Rio de Janeiro para mostrar três espetáculos no Festival Panorama – 20 Anos. Criada por Anne Teresa De Keersmaeker, a companhia é hoje uma das mais respeitadas e requisitadas do mundo. Sua estreia se deu em 1982, com Fase, trabalho que poderá ser visto pelo público nesta edição do Panorama. De lá para cá, uma série de coreografias impressionantes consolidou a trajetória do Rosas, marcada por experimentações em torno das relações entre movimento e música, e também entre dança e texto.
En atendant
04 e 05 NOV
20h30
Teatro João Caetano
80min
Classificação etária Livre
Neste trabalho, que abre o Panorama 2011, a coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker dá um novo passo na exploração das relações entre dança e música. Depois de utilizar Bach e Webern, em Zeitung, The Beatles, em The Song, e Mahler, em 3Abscheid, agora seu ponto de partida é o ars subtilior, um sofisticado tipo de música polifônica que data do século XIV e se baseia na dissonância e no contraste de sons. O estilo se desenvolveu quando começavam a ruir os pilares sociais, políticos e religiosos da Baixa Idade Média. À luz da crescente complexidade do mundo pós-moderno, questões como mortalidade e fisicalidade, discutidas neste trabalho, podem ser vistas sob novos olhares. En atendant estreou em 2010 no Festival D’Avignon.
Fase
06 NOV
20h30
Teatro João Caetano
60min
Classificação etária Livre
Primeira coreografia do Rosas, Fase consiste em três duetos e um solo criados para quatro obras do músico americano minimalista Steve Reich – Piano Phase, Come Out, Violin Phase e Clapping Music. Propositalmente repetitivas, nessas composições os tons se alteram gradualmente em ritmo e melodia entre os instrumentos. O mesmo princípio de mudança lenta de fase é aplicado à coreografia, onde os movimentos puramente abstratos, executados de forma perfeita, chegam a parecer mecânicos. O conjunto afeta o público de uma forma tão estranha e marcante que Fase, quase 30 anos depois, permanece no repertório da companhia.
Rosas danst Rosas(esta foi a coreografia copiada no clipe da Beyoncé)
08 NOV
20h30
Teatro João Caetano
110min
Classificação etária Livre
Em 1983, um ano depois da estreia do impactante Fase – incluído na programação do Panorama 2011 –, a coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker voltou a surpreender o público com sua poderosíssima Rosas danst Rosas. A produção impulsionou a formação do Rosas, cujos primeiros membros foram as quatro bailarinas da versão de estreia do espetáculo: além da própria Anne Teresa De Keersmaeker, Michèle Anne De Mey, Fumiyo Ikeda e Nadine Ganase. A coreografia se tornou um clássico e integra até hoje o repertório do Rosas, junto com Fase.
http://www.rosas.be/
RETROSPECTIVA JOÃO SALDANHA (Brasil, RJ)
O carioca João Saldanha é um dos mais respeitados e premiados coreógrafos brasileiros. É autor de dezenas de peças concebidas em conjunto com o Atelier de Coreografia, companhia que dirige desde 1986 no Rio de Janeiro e pela qual já passaram grandes nomes da dança carioca. Por sua importância para a história da dança no Rio de Janeiro, que se confunde com a trajetória do Panorama em seus 20 anos de existência, celebramos João Saldanha com uma retrospectiva de quatro trabalhos nesta edição do festival.
Paisagem concreta
05 NOV
22h
06 NOV
19h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
aprox. 60min
Classificação etária 12 anos
Em Paisagem concreta, as ideias do consagrado paisagista carioca Burle Marx ganham uma leitura coreográfica surpreendente. A organização espacial e os aspectos dinâmicos das formas, das cores e dos ritmos propostos pelo artista são apresentados nos corpos dos intérpretes, provocando um efeito imprevisível. Parte desse trabalho pressupõe o deslocamento do público para observar, através de lentes fixadas numa estrutura cenográfica, as ações e os movimentos dos bailarinos numa outra escala.
Núcleos
09 e 10 NOV
18h e 22h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
aprox. 60 min
Classificação etária 12 anos
Núcleos marca os 25 anos de atividades do Atelier de Coreografia de João Saldanha. Nessa criação, o espaço é mostrado ao público como um elemento totalmente ativo em que a visão da cor se destaca num sentido completo – físico, psíquico e espiritual. Estabelecendo um diálogo com as tonalidades e as intensidades de luz, faz uma referência direta às experimentações do artista plástico carioca Hélio Oiticica, que, em 1959, desenvolveu suas primeiras ideias em torno da cor no espaço. Ao mesmo tempo, o espetáculo representa uma síntese da trajetória do coreógrafonos últimos 25 anos .
Qualquer coisa a gente muda
12 NOV
20h30
Teatro João Caetano
aprox. 45 min
Classificação etária Livre
Substituir uma ação por outra, os lugares de atuação, uma flor, o verbo pela atenção, um movimento por outro. Substituir a plateia pelo palco, o público pelo artista, uma ideia por uma proposta, os sons pela melodia, substituir a atenção por algum silêncio. Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 83 anos de vida de Angel Vianna, dos quais 63 foram dedicados inteiramente à dança. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança em que sobressai a percepção de volume e expansão. Um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação construída, passo a passo, por essas duas figuras únicas na história da dança carioca.
Monocromos
João Saldanha & Focus Cia. de Dança
15 NOV
19h (Projeto Sete em Ponto)
Teatro Municipal Carlos Gomes
aprox. 40 min
Classificação etária 12 anos
A coreografia Monocromos, que estreou no Festival Panorama em 2007, ganhou remontagem especial para esta edição pela jovem companhia carioca Focus, dentro da homenagem a João Saldanha. Sofisticado e minuciosamente calculado, esse espetáculo do coreógrafo sobrepõe padrões de quintetos, duos, trios e solos em complexas estruturas de movimento, típicas em sua obra. Deslocamentos laterais e frontais misturados à intensidade de luz e sombra no diálogo entre corpos sonoros e corpos físicos geram uma vertiginosa sensação, criando a ideia de acumulação.
Baseado em fatos reais
Cia. Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira
(Brasil, SP)
05 NOV
19h
Teatro Municipal Carlos Gomes
80min
Classificação etária Livre
Estamos sempre nos baseando em fatos que já aconteceram ou não para contar nossas histórias “reais”. Baseado em fatos reais trata justamente de como produzir o presente a partir da memória. Para criar esse espetáculo, Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira recorreram a montagens de 1.800 fotos da carreira da dupla. Os materiais originais de trabalhos anteriores foram recortados e rearranjados, resultando em uma ampliação do vocabulário desenvolvido por eles. Baseado em fatos reais forma uma trilogia com O nome científico da formiga (2007) e O animal mais forte do mundo, apresentado no Panorama 2009.
Desde 2000, Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira desenvolvem um projeto de pesquisa investigativa para dança baseado no diálogo entre suas diferentes formações artísticas: uma popular, outra erudita. Ângelo cresceu dentro do Balé Popular do Recife, do qual foi solista, coreógrafo e diretor; Ana é formada em balé clássico. As obras concebidas pela dupla resultam de um amplo processo onde o balé clássico, a dança contemporânea e a cultura popular se reconfiguram em uma nova linguagem. Por seu trabalho inovador, eles já receberam inúmeros prêmios.
http://www.dancacontemporanea.com.br/
Out of Time
Colin Dunne (ele foi primeiro bailarino do Riverdance, cia de sapateado irlandês que esteve no Brasil várias vezes)
(Irlanda)
07 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
65min
Classificação etária Livre
Primeiro solo de Colin Dunne, Out of Time é um espetáculo único. Multidisciplinar, leva o público a uma viagem surpreendente pelo mundo interior do artista a partir da integração de seu virtuosismo técnico na linguagem do sapateado com a manipulação eletrônica do som, o vídeo e o registro de voz de arquivo.Out of Time é uma apresentação que coloca lado a lado a tradicional dança irlandesa do sapateado e a visão do coreógrafo sobre sua herança cultural.
Colin Dunne começou a estudar sapateado irlandês aos três anos. Projetou-se internacionalmente como a estrela do grupo musical Riverdance, do qual fez parte de 1995 a 1998. Saiu da companhia para se dedicar a um novo projeto com Jean Butler. Há alguns anos vem fazendo a transição do sapateado irlandês para o mundo da dança contemporânea e do teatro. Seu novo percurso criativo foi se desenhando durante uma residência na Universidade deLimerick, onde, em 2002, concluiu o mestrado emdança contemporânea.
http://www.colindunne.com/
Âataba
Taoufiq Izeddiou/ANANIA – Compagnie Choréographique Marocaine (Marrocos)
09 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
50min
Classificação etária Livre
Âataba quer dizer portal, em árabe. Com esse trabalho, o coreógrafo marroquino Taoufiq Izeddiou propõe um olhar sobre a diversidade cultural do Marrocos, país marcado por um intenso cruzamento de influências devido à sua localização geográfica. Em cena, apenas mulheres: o desafio aqui é fugir dos estereótipos, abrindo-se às surpresas e expectativas geradas pelo confronto do background de cada uma. A trilha sonora também se compõe de misturas, em que sobressaem vozes de nacionalidades diversas.
Na noite anterior, 8 de novembro, o músico Adil Amimi, da companhia de Taoufiq Izeddiou, se apresenta no projeto Sete em Ponto, com ingressos a R$ 1.
Aléeff
Taoufiq Izeddiou/ANANIA – Compagnie Choréographique Marocaine (Marrocos)
11 NOV
19h30
CCBB Rio de Janeiro
60min
Classificação etária Livre
Para Taoufiq Izeddiou, a questão da identidade é uma ferida aberta. “Qual é a sua dança? Qual é a minha dança? Sou marroquino? Sou africano? Sou mediterrâneo? Sou árabe? Sou cidadão do mundo? Eu e o outro? A liberdade do Afeganistão não é igual ao desuso da burka. O presidente Obama não é igual ao fim do racismo. Pisemos o chão todos juntos e respiraremos como cães”, escreve o coreógrafo no texto de apresentação de Aléeff, que quer dizer “eu me viro”. Para Izeddiou, a dança contemporânea ainda é uma batalha no Marrocos, em sua busca de um outro corpo e uma outra identidade, identidade que, na busca de si mesma , já começa a se libertar de qualquer história oficial nacional ou de família. Neste seu último solo, Izeddiou anuncia sua busca por autoconhecimento. Com ele em cena, o tradicional músico ganês Maâlem Adil Amimi e o artista sonoro Guy Raynaud compõem uma atmosfera propícia a uma viagem pela memória.
De origem ganesa,Taoufiq Izeddiou nasceu em Marrakech. Formado em arquitetura, foi ator, atleta (praticou boxe e futebol) e trabalhou na indústria antes de chegar à dança. Frequentou aulas de dança contemporânea em programas na África e na Europa, sob a direção de estrelas como Georges Appaix, Sam Louwick, Ornella d’Augustino, Bernardo Montet e Louis Ayet. Criou seu primeiro solo em 2000. Fundou a ANANIA – Compagnie Choréographique Marocaine em 2002 com outros dois artistas marroquinos, Bouchra Ouizgen e Saïd Aït El Moumen.
O samba do crioulo doido
Luiz de Abreu (Brasil, SP)
17 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
25min
Intervalo
Frederico Paredes (Brasil, RJ)
20min
Classificação etária 18 anos
O samba do crioulo doido
O samba do crioulo doidotrata da resistência do negro na história brasileira e da importância do corpo na construção de sua identidade. O espetáculo discute a inter-relação entre o corpo-objeto, construído pela diáspora, e o corpo-sujeito, que transgride, afirma e resiste, estabelecendo uma corporeidade que devolve ao corpo-objeto o sujeito que lhe foi extirpado, junto com seus sentimentos, seus valores, suas crenças, a palavra e suas singularidades estéticas. Dentro de um cenário composto por bandeiras brasileiras, Luiz de Abreu constrói imagens corporais reconhecíveis e fragmentadas, questionando este “corpo negro” reificado e que geralmente é associado a samba, carnaval e erotismo na cultura nacional. Criado em 2004, Osamba do crioulo doido, exibido no Panorama daquele ano, divide a noite com Intervalo, de Frederico Paredes. É a chance de o público carioca rever este trabalho marcante.
Luiz de Abreu nasceu em Araguari (MG), em cujos terreiros de umbanda teve seu primeiro contato com a dança. A rica cultura mineira transparece em seus espetáculos. Nos anos 90, depois de passar por diferentes companhias de Belo Horizonte, mudou-se para São Paulo, onde fundou a companhia WLAP. Em sua carreira solo, desenvolve trabalhos a partir de temas relacionados ao corpo negro e a questões de gênero. O samba do crioulodoido participou de festivais em Berlim, Croácia, Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Cuba, recebendo numerosos elogios.
Intervalo
O palco, as matas brasileiras ou a antiga Avenida Central do Rio. Territórios cobiçados simultaneamente por forças distintas, que ali se implantaram ou se implantam como corpos estranhos para capturar seus tempos e seus espaços. Intervalo é um estudo sobre os princípios de dominação e colonização que entrelaça fontes díspares, tais como gravações de cantos de pássaros ou anedotas sobre a urbanização do Rio antigo, além de explicações sobre a estrutura e a criação do próprio solo coreográfico. Ao longo de seu breve trajeto, Frederico Paredes tece uma metacoreografia em que descreve o que significa invadir e, consequentemente, coabitar. Intervalo estreou em 2003 e foi indicado pelo jornal O Globo como um dos dez melhores espetáculos daquele ano.
Performer carioca, Frederico Paredes se formou como bailarino em 1995 pela Escola Angel Vianna (com posterior obtenção de licenciatura plena em dança pela Faculdade Angel Vianna). Projetou no campo coreográfico sua pesquisa artística, centrada atualmente na relação corpo-poder-cultura. Dançou com Márcia Rubin e João Saldanha. Foi indicado Melhor Bailarino no Prêmio RioDança 1999. Sua pesquisa sobre humor na dança integrou o 5º Programa de Bolsas RioArte (2000). Desde 1995 desenvolve trajetória autoral como coreógrafo, iniciada em trabalhos com a Dupla de Dança Ikswalsinats (1995-2005, formada com Gustavo Ciríaco e subvencionada pela Prefeitura do Rio em 2003-2004). Já se apresentou em diversos festivais, entre eles, Panorama, Springdance/Preview, KunstenFESTIVALdesArts, Fierce! e LiFE LiVE.
Ombre primitive
Et si
Marcel Gbeffa & Valérie Fanodougbo / Companhia Multicorps
(Benin)
18, 19 NOV
19h30
CCBB Rio de Janeiro
50 min
Classificação etária Livre
O público do Panorama assistirá, numa mesma noite, a dois trabalhos do coreógrafo africano Marcel Gbeffa. O duo Ombre primitive trata do encontro entre duas espécies em um lugar de descoberta do outro e de si mesmo, do diálogo que se estabelece entre esses corpos, seus movimentos, emoções. O que pode acontecer? Eles vivem seus espaços e seus conceitos; eles percorrem seus mundos e imaginários. A cultura aprisiona seu próprio ser, enquanto outros lhes oferecem liberdades. Os dois encontram-se nesse universo, prisioneiros de sua diferença e atraídos pelas suas diferenças. Ora eles se aproximam, ora se repelem. Suas sombras se misturam. No solo Et si, Gbeffa propõe uma dança estéril, uma musculatura ereta para representar o imbecil dos tiques - inseparáveis. Ideias sem ordem são abordadas, parte-se e volta-se para meditar. Uma desordem, um caos repetitivo e cativante. Um pneu de avião de grande porte e um banco: é o universo exterior que gera a decadência e a deliciosa cadência.
Numa parceria com o Panorama, Marcel Gbeffa participa, no dia 16 de novembro, do projeto Improvisos, com o coreógrafo mineiro Maurício Tizumba. Às 20h, na Sala Baden Powell, com ingressos a R$ 1.
A partir de 2008, os coreógrafos franco-beninenses Valérie Fanodougbo e Marcel Gbeffa se reuniram na Multicorps com o objetivo de criar uma companhia afro-contemporânea. Baseados em Cotonou (Benin), eles experimentaram dois anos de colaboração em espetáculos e manifestações diversas. Atualmente, o trabalho da companhia se baseia na improvisação e expressão corporal, com influência da dança tradicional beninense e de outros países da África. A bailarina Coffi Meimouna substitui Valérie Fanodougbo nas apresentações no Brasil de Ombre primitive.
Guia de ideias correlatas
Grupo Cena 11 Cia. de Dança
(Brasil, SC)
11 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
60min
Classificação etária 14 anos
O novo trabalho do Grupo Cena 11 Cia. de Dança disseca, ao vivo, ideias que estruturam definições de corpo para transformar em dança questões propostas pela companhia. É uma aula-espetáculo que consolida os 17 anos do Cena 11. Em Guia de ideias correlatas, os bailarinos transitam pelas ações de Violência, SKINNERBOX, Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente e Embodied voodoo game, construindo as cenas com uma complementação multimídia cujo objetivo é propor a dança como uma estratégia cognitiva. O resultado é uma produção original que permite um amplo diálogo com o público, democratizando o acesso à evolução da companhia.
Dirigido por Alejandro Ahmed, o Grupo Cena 11 Cia. de Dança, de Florianópolis (SC), desenvolve uma técnica particular de criação e instaura projetos de pesquisa e de formação sempre com o propósito de confluir teoria e prática no entendimento de dança. Um núcleo de criação, com formação em várias áreas, compõe a base para uma produção artística em que a ideia precisa ganhar expansão em um corpo e organizar-se como dança. Tendo estreado em 1994, com Respostas sobre dor, é uma das companhias brasileiras mais inovadoras atualmente.
http://www.cena11.com.br/
The Continuum: Beyond the Killing Fields
The TheatreWorks
(Cingapura)
09 e 10 NOV
19h
CAIXA Cultural – Teatro Nelson Rodrigues
aprox. 100min
Classificação etária 12 anos
A tragédia vivida pelos cambojanos durante os anos de dominação do Khmer Vermelho, na década de 70, é apresentada ao público neste emocionante trabalho da companhia The TheatreWorks. À frente do espetáculo – que mistura vídeos, encenações e relatos –, está Em Theay, dançarina e professora de dança clássica cambojana e artista sobrevivente do regime instaurado pelo fanático ditador Pol Pot, que promoveu um verdadeiro genocídio no Camboja. Em The Continuum: Beyond the Killing Fields, Em Theay aborda essa história.
Fundada em Cingapura em 1985, The TheatreWorks já montou mais de 200 produções e 2.500 performances. Em 1988, Keng Sen assumiu a direção artística da companhia e, desde então, ela é conhecida por promover a reinvenção da performance tradicional. O resultado são consistentes produções de vanguarda dentro da cultura oriental, que refletem também a preocupação do grupo com as trocas artísticas, realizadas por meio de uma rede de profissionais tradicionais e contemporâneos de diferentes disciplinas. E este é mais um elemento que diferencia The TheatreWorks de outras companhias asiáticas.
http://theatreworks.org.sg/
Travesqueens
Ricardo Marinelli (Brasil, PR), Erivelto Viana (Brasil, MA) e Elielson Pacheco (Brasil, PI)
16 NOV
22h
Armazém da Utopia – Espaço 1
50min
Classificação etária 16 anos
Cintia Sapequara é ludovicense, adora doce de espécie e guaraná Jesus, usa sutiã extra GG, tem um quadro em um programa semanal na TV da cidade em que mora e é garota-propaganda. Sayara é teresinense, gosta de homens trabalhadores, come quibe na pastelaria do chinês, aprendeu dança do ventre pela internet e gosta das coisas simples. Princesa Ricardo é curitibana, loura, ninfomaníaca, detesta parecer engraçada, só usa roupa preta e já sonhou ser cantora. Elas se encontraram anos atrás e decidiram que um dia fariam juntas um espetáculo de dança contemporânea. Travesqueensé o resultado de residência artística realizada dentro do Panorama. O trabalho é uma das atividades de projeto homônimo lançado em abril deste ano pelos artistas Elielson Pacheco (Piauí), Erivelto Viana (Maranhão) e Ricardo Marinelli (Paraná). Eles já circularam por três capitais brasileiras com residência artística, oficina, mesa de debates e duas mostras públicas.
Elielson Pacheco teve seu primeiro contato com as artes cênicas em 1998, na Oficina Permanente de Teatro Procópio Ferreira. Desde março de 2006 integra o Núcleo do Dirceu, um coletivo de 18 artistas coordenado por Marcelo Evelin, em Teresina. Erivelto Viana iniciou seus estudos em 1993 em oficinas de interpretação teatral e balé clássico no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. Em 1996 começou a pesquisar danças e manifestações populares maranhenses. Dois anos depois fundou a Pulsar Cia. de Dança. É diretor do festival Conexão – Dança Contemporânea, em São Luís, que realizou sua 3ª edição. Ricardo Marinelli é artista e produtor independente nos campos da dança contemporânea e das artes visuais. Integra o coletivo Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial, em Curitiba. Foi professor de dança e filosofia na UFPR (2005-2006), universidade pela qual é licenciado em educação física (2002) e mestre em educação (2005). Foi bolsista da Casa Hoffmann em 2003-2004.
www.travesqueens.blogspot.com
The Inkomati (dis)cord
Panaíbra Gabriel (Moçambique) e Boyzie Cekwana (África do Sul)
19 NOV
21h
20 NOV
19h
Armazém da Utopia – Espaço 1
75min
Classificação etária 12 anos
The Inkomati (dis)cord surgiu de uma colaboração iniciada em 2003 entre o Floating Outfit Project (Durban, África do Sul) e a CulturArte (Maputo, Moçambique). O projeto, concebido e produzido pelo sul-africano Boyzie Cekwana e pelo moçambicano Panaíbra Gabriel, começou como uma resposta dos dois criadores africanos, vizinhos geograficamente, à necessidade de fazer um mergulho em suas referências e contar suas histórias. Mas sempre partindo da perspectiva de ambos, em contraposição aos paradigmas que revelam um continente em perpétua carência. “Inkomati” refere-se ao histórico, porém fracassado, acordoentre o Governo do Apartheid na África do Sul e oPacto de Não Agressão de Samora Machel,na década de 1980. Ao trabalhar sobre as consequências da guerra civil em Moçambique e da política do apartheid, o projeto foca nos jovens com debilidades físicas provocadas não só pela guerra, mas também pela pobreza e pela poliomielite.
Panaíbra Gabriel nasceu em Maputo, capital de Moçambique, onde vive. Começou a dançar em 1993, como bailarino de danças tradicionais africanas. Realizou parte de seu treino em dança contemporânea durante workshops em Lisboa (organizados pelo projeto Danças nas Cidades), onde trabalhou com artistas de renome, entre os quais Vera Mantero, Frans Poelstra e Meg Stuart. Em 1998 fundou a CulturArte, organização que promove projetos artísticos, workshops e treinamento para coreógrafos africanos. Em 2010, Panaíbra apresentou no Panorama Time and Spaces: The Marrabenta Solo.
O coreógrafo Boyzie Cekwana cresceu em Soweto e começou a carreira na África do Sul. Seu trabalho foi apresentado em todo o mundo, inclui¬ndo o Théâtre de la Ville, em Paris, o Festival ImpulsTanz, em Viena, e o Kunstenfestivaldearts, em Bruxelas. Seus temas recorrentes são a crise de identidade do perí¬odo pós-apartheid e a herança cultural do seu paí¬s e da África. Em 2009, apresentou o solo Influx Controls: I Wanna Be Wanna Beno Panorama.
Cornaca
Grupo R.E.C.
(Brasil, RJ)
06 NOV
19h
Teatro Armando Gonzaga
12 NOV
19h
SESC São Gonçalo
14 NOV
19h
Teatro Mário Lago
40min
Classificação etária Livre
Cornaca aborda o universo dos afetos. Em cena, cinco homens passam por situações e coreografias que sugerem as mais variadas maneiras de se relacionar. Amizade, competição, luta, exclusão, cuidado. Com relação à movimentação, a pesquisa aborda diferentes possibilidades de contatos corporais e deslocamentos decorrentes desses contatos, sugerindo encaixes cada vez mais elaborados. Cornaca fez sua estreia no Festival Panorama 2010.
Alice Ripoll e Juliana Medella são bailarinas e coreógrafas. Desde 2006 desenvolvem parceria em diferentes projetos de dança, como os espetáculos Amanhã recomeço (Alice Ripoll), Que as saídas sejam múltiplas (Alice Ripoll e Fernando Klipel), Gêmeos (Alex Cassal); e o videodança Desnudamento público das paixões. Primeiro trabalho do Grupo R.E.C. – Reação em Cadeia, Cornaca é fruto do encontro das artistas com os intérpretes criadores.
Uma das programações mais queridas do festival, o Panoraminha chega à quarta edição em 2011 com a marca do sucesso. Projeto de formação de público, reuniu, apenas em 2010, cerca de 3.000 crianças vindas de programas sociais e educacionais. No ano em que o Panorama festeja seus 20 anos, a agenda infantil cresceu e apresenta quatro trabalhos: Kodak, de Neto Machado; Entrelace, com o Teatro Xirê/Andrea Elias; ...tudo que não invento é falso, de Paula Maracajá; e Vice-versa, do português Victor Hugo Pontes. Divirtam-se!
...tudo que não invento é falso
Paula Maracajá
(Brasil, RJ)
05 NOV
15h
SESC Nova Iguaçu
16 NOV
15h
SESC São João de Meriti
20 NOV
15h
Teatro Arthur Azevedo
“Num palco sem pernas ou braços. Um balanço talvez suspenso, atrás daquela moita, na lateral alta, esquerda, no fundo do peito do palco. Um menino inventado levado da breca. O menino era esquerdo e tinha cacoete pra poeta. ...tudo que não invento é falso é um espetáculo inspirado no livro Memórias inventadas: as infâncias, do poeta Manoel de Barros, com seu universo subversivo, ingênuo, brincante e lúdico. Os intérpretes, mergulhados no menino-poeta, mantêm o personagem como nos escritos: o espaço solitário e transgressor de um menino-escritor.
Bailarina e professora, Paula Maracajá atua em processos colaborativos e montagens de dança e teatro. Participa em projetos independentes na pesquisa, direção de movimento e preparação corporal. Há 4 anos integraa Staccato I Paulo Caldas Companhia de Dança Contemporânea como intérprete e pesquisadora de movimento. Assinou a direção de movimento de várias peças teatrais. Atualmente, desenvolve no presídio feminino Talavera Bruce um processo em dança-teatro no projeto Ponto de Cultura do Estado Do Rio de Janeiro. Pós-graduanda em Arte e Filosofia na PUC-Rio, licenciada em Dança na UniverCidade e formada pela École de Danse Classique Princese Grace em Monte Carlo. Trabalhou com os coreógrafos William Forsythe, Tanja Lidtke, Vasco Wellemcamp, Roberto de Oliveira, Renato Vieira, Oscar Arraes, Luis Arrieta, entre outros.
Vice-Versa
Victor Hugo Pontes
(Portugal)
10 NOV
15h
11 NOV
10h30 e 15h
Teatro João Caetano
40 min
Especialmente recomendado
Quanto tempo falta para ser grande? Se ficar com um dedo preso debaixo do pé durante cinco minutos isso é muito tempo? O que acontece se os ponteiros do relógio pararem? Uma história sem pés nem cabeça. Ou com dois braços, vários dedos, joelhos, pernas e um nariz... Um processo que vai acompanhando o desenvolvimento do conceito de tempo e o crescimento durante a infância. O ponto de partida é a concepção muito especial que as crianças têm do tempo e que aqui é explorada a partir do modo como elas tomam consciência do próprio corpo.
Victor Hugo Pontes é intérprete e coreógrafo, formado em artes plásticas e pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Frequentou a Norwich School of Art & Design, na Inglaterra. Fez os cursos profissionais do Teatro do Balleteatro Escola Profissional e do Teatro Universitário do Porto, além do curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança e do curso de Encenação de Teatro na Fundação Calouste Gulbenkian. Como intérprete, trabalhou com nomes como Nuno Carinhas, Lygia Pape, Isabel Barros, Clara Andermatt, Charlie Degotte e David Lescot. Assina os próprios trabalhos desde 2003.
http://victorhugopontes.blogspot.com/
Kodak
Neto Machado
(Brasil, PR)
11 NOV
15h
SESC São Gonçalo
18 NOV
15h
SESC Nova Iguaçu
19 e 20 NOV
15h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
50min
Especialmente recomendado
No antigo cinema do Centro, o rolo de filme roda uma sequência de quadros. Na tela grande, a ilusão de movimento. O cara pula, cai, sangra, respira, vira a cabeça, segue firme e corre, enquanto o prédio se estilhaça. Kodak é uma dança em frames, um toyart coreográfico, uma peça analógica sobre uma era digital. No novo trabalho de Neto Machado, tudo se ergue e se desmancha com a mesma facilidade. Em cada cenário, uma cena é gravada. Tudo é feito e revelado ao mesmo tempo. Nenhuma ilusão é destruída, todas são transformadas. Em cena, 70 caixas de arquivo coloridas constroem um mundo de plástico onde nada é feito para durar. De dentro das caixas surgem questões sobre percepção, ideários de gênero, cidade e centros urbanos, cultura pop, coreografia e movimento. Kodak estreou no 15º Cultura Inglesa Festival.
Neto Machado é coreógrafo e atua nas áreas de teatro e artes visuais. É integrante do coletivo Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial, patrocinado pelo edital de manutenção de grupos e companhias do Programa Petrobras Cultural. Praticou street dance durante muitos anos, experiência que inspirou as primeiras tentativas de transformar os comandos do videocassete em ações do/no corpo. Foi coreógrafo por mais de cinco anos do grupo Street Soul, pioneiro do gênero em Curitiba. Atualmente divide seu trabalho entre Brasil e Europa, colaborando com artistas como Xavier Le Roy, Jan Ritsema, Jorge Alencar e Thiago Granato.
www.couve-flor.org
Entrelace
Teatro Xirê / Andrea Elias
(Brasil, RJ)
09 NOV
15h
SESC São João de Meriti
17 e 18 NOV
15h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
50min
Especialmente recomendado
Entrelace é um espetáculo de dança contemporânea onde todos dançam. Faz pensar no cuidado que se deve ter na relação com o outro. Sempre com o bom humor e o lado lúdico que marcam o trabalho para crianças da criadora Andrea Elias, as parlendas infantis ganham aqui releitura contemporânea. Entrelace fez sucesso entre a garotada na programação do Entrando na Dança 2011, projeto de formação de público do Ponto de Cultura Espaço Panorama.
Criado em 2003, o Teatro Xirê, dirigido por Andrea Elias, investiga a dança contemporânea e sua interface com a cultura popular, o teatro e o circo. “Xirê” é a palavra iorubá que corresponde à festa em que filhos e filhas de santo cantam e dançam para todos os orixás. Com seus vários trabalhos para o público infantojuvenil, a companhia se destacou no cenário nacional e já viajou por diversos países. Andrea Elias é formada em dança, teatro e circo, o que levou ao hibridismo de linguagens do Teatro Xirê.
http://www.teatroxire.com.br/index.htm
com.posições.políticas
Encontro Ibero-Americano
De 14 a 17 de novembro de 2011
Armazém da Utopia, Rio de Janeiro
www.cpp.panoramafestival.com
O Corpo território do político: dissidente, híbrido, trágico, TRANStornado. Corpo batalha. Corpo Cidade, Corpo Coletivo. O Corpo que explora outros territórios possíveis de sexualidade, subjetividade e afetos. Corpo-Cópia, Corpo Sul. Um Corpo que Causa.
Com quatro dias de debates, palestras, conversas coreopolíticas e performances, o com.posições.políticas oferece um espaço de contaminação entre arte e ativismo e de encontros sul-sul.
O encontro é parte das atividades que o com.posições.políticas realiza dentro da programação do Festival Panorama, de 4 a 20 de novembro. Inclui ainda três oficinas, um laboratório de criação em colaboração, o espaço de documentação Corpo-Cópia e residências, além de uma agenda artística de dança, cabaré, música e performances.
Lançado em 2010, o com.posições.políticas conta com o apoio da AECID - Agência Espanhola de Cooperação Internacional ao Desenvolvimento e do programa IBERESCENA, e com a colaboração do Centro Cultural da Espanha em São Paulo, Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, Institut Français e Consulado Geral da França no Rio de Janeiro.
CONVERSAS
14/11 (segunda-feira), das 15h às 18h30
Corpos Disruptivos: corte! câmera! ação!
Esta mesa apresenta diferentes exemplos de arte ativista na Ibero-América como os Erroristas, uma organização internacional de performance de rua; a Pocha Nostra, coletivo de ciberpecadores trans-culturais e artistas de referência na combinação das mais novas tecnologias com a tradição da arte de ação; a ação coletiva argentina e seus usos da performance como ferramenta para a compreensão do trauma e da memória social; e a apresentação do livro do André Mesquita “Insurgências poéticas”, publicado em 2011 e que realiza um levantamento exaustivo dos coletivos de artistas no Brasil e outros paises.
Moderadora: Panmela Castro (RJ)
Isabel Ferreira (RJ) . Inventario
Marcela Levi (RJ) e Guillermo Gómez-Peña (México / EUA) . Psycho-Magic Actions For a World Gone Wrong
Marcelo Expósito (Espanha) . Errorismo Internacional: Errare Humanum Est
Colectivo Etcétera (Argentina / Chile) . Poner el cuerpo a hacer política...
André Mesquita (SP) . Apresentação do livroInsurgências poéticas.
Também no com.posições.políticas (horários e espaços podem sofrer alterações)
20h The Yes Men (EUA) talk show . Ativismo de Gravata . Armazém da Utopia. 20h30Josie Cáceres (Equador) . Encuentro para cinco personas . Armazém da Utopia. 21h Federica Folco (Uruguai) . El olor de mis hijos . Armazém da Utopia
15/11 (terça-feira), das 15h às 18h30
O Corpo Território do Político
Que estratégias o artista utiliza para refletir no corpo as questões que o preocupam? Convidamos alguns artistas para mostrar brevemente dois trabalhos (um deles de autoria própria) que considerem paradigmáticos em relação à potência política do corpo, e que servirão de provocadores para o posterior debate entre os artistas e o público.
Marcelo Evelin (PI) . 1.000 Casas
Micheline Torres (RJ) . Eu prometo isto é político
Alexandre Vogler (RJ) . Campanha Base para Unhas Fracas
Claudia Müller (RJ) . Exhibition
Também no com.posições.políticas (horários e espaços podem sofrer alterações)
20h30 Josie Cáceres (Equador) . Encuentro para cinco personas . Armazém da Utopia. 21h Federica Folco (Uruguai) . El olor de mis hijos . Armazém da Utopia. 22h Erivelto Viana (MA), Elielson Pacheco (PI) e Ricardo Marinelli (PR) . Travesqueens . Armazém da Utopia.
16/11 (quarta-feira), das 14h às 18h30
Um Corpo que Causa - Arqueologias e Políticas da Causação
“No Brasil ou na América Latina, o passado tem algo do homem-borracha (...), ele se estica, se estica, para confundir o presente, ou para não deixá-lo se colorir do futuro. Até quando o passado será o devenir da nossa condição político-cultural? (...) Então, para quando o salto?” Então, vamos pular/causar? Dar o salto do tigre, ou melhor, saltar no presente com as unhas negras de tigresa, afiadas com o passar dos tempos? Décadas após o impacto de sua aparição, o que fazer com o queer? Disposição taxonômica, entusiasmo libertário, militância, phelan, butler, etnografia, travestismo, paris em chamas.
Jorge Alencar (BA) . Um corpo que causa – Escola de princesas . Palestra coreomusical.
Giorgia Conceição (PR) . Burla e erótica: uma epistemologia do salmão . Palestra performática.
Ciro Barcelos (RJ) e Andre Masseno (RJ) . Um corpo-croquette: arqueologias da causação . Tête - à – Tête.
Rodrigo Dourado (PE) e Henrique Celibi (PE) . Bonecas (trans)históricas: a encruzilhada em que se encontram Medeia, Cinderela e as Vivecas . Tête - à – Tête.
Javier Contreras (México) . Pues sí no soy un bailarín (autorretrato en cueros de caballero solo a punto e cumplir 50 años) . Fala dançada.
Do escritor Silviano Santiago, "Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde", de Heloísa Buarque de Holanda
Também no com.posições.políticas (horários e espaços podem sofrer alterações)
20h Marcelo Expósito (Espanha) . Palestra . Es el fin del mundo, tal y como lo conocíamos. Hacia un 15M global . Instituto Cervantes . 22h Erivelto Viana (MA), Elielson Pacheco (PI) e Ricardo Marinelli (PR) . Travesqueens . Armazém da Utopia.
Dia 17/11 (quinta-feira), das 14h às 18h30
Um Corpo que Causa - A Força e a Graça
Um corpo que causa mostra experiências na cena contemporânea que produzem outros territórios possíveis de corpo, subjetividade, prazeres e afetos. Um conjunto de estratégias performáticas e lúdicas de intervenção no âmbito da produção da sexualidade como espaço de visibilidade pública: a arte-ação da Congelada de Uva contra a banalização do corpo, o futebol feminino como um pesadelo ou uma utopia queer. Os corpos “outros” que colocam em jogo o impensado, o que ficou de fora, o obsceno, isto é, o que se esquivou do discurso (hetero)normatizado.
Moderador: Felipe Ribeiro (RJ)
Jennifer Doyle (EUA) . Pink star: Marta's futebol fantasy . Palestra poético-esportiva
André Masseno (RJ) .To be or not to be queer?that’s a (toxic) question . Palestra tóxica
Congelada de Uva (México) . Drogadiação . Manifesto
Pedro Costa (RN) e Paulo Belzebitchy (CE) . Corpos precários . Trans-palestra
Elielson Pacheco (PI) . TTA – Today, Tomorrow, Always . Vídeo-performance.
Também no com.posições.políticas (horários e espaços podem sofrer alterações)
20h Luiz de Abreu (SP) . Samba do Crioulo Doido e Frederico Paredes (RJ) . Intervalo . Teatro Municipal Carlos Gomes
Programação Artística
Além de um espaço destinado a conversas, o com.posições.políticas também possui uma programação artística dentro do Panorama 2011. Isto inclui a estreia de quatro obras resultado de residências artísticas, e uma programação especial no Armazém da Utopia e outros espaços da cidade. Mais informações em www.cpp.panoramafestival.com - programação 2011.
Psycho-magic actions for a world gone wrong
Marcela Levi (Brasil, RJ), Guillermo Gómez-Peña (México / EUA), Michele Ceballos (Colômbia)
12 NOV | 23h
13 NOV | 22h
Armazém da Utopia – Espaço 2
Ativismo de gravata – talk show
The Yes Men (EUA)
14 NOV | 20h
Armazém da Utopia – Espaço 2
Encontro para cinco pessoas
Josie Cáceres (Equador)
14 e 15 NOV | 20h30
Armazém da Utopia – Espaço 2
El olor de mis hijos
Federica Folco (Uruguai)
14 e 15 NOV | 21h
Travesqueens
Ricardo Marinelli (Brasil, PR), Erivelto Viana (Brasil, MA) e Elielson Pacheco (Brasil, PI)
15 e 16 NOV | 22h
Armazém da Utopia – Espaço 1
Pues sí, no soy un bailarín (autorretrato en cueros de caballero solo a punto e cumplir 50 años)
Javier Contreras (México)
16 NOV | 18h
Armazém da Utopia – Espaço 2
Projeto TTA (Today-Tomorrow-Always)
Elielson Pacheco (Brasil, PI)
17 NOV | 18h
Armazém da Utopia – Espaço 2
O samba do crioulo doido
Luiz de Abreu (Brasil, SP)
Intervalo
Frederico Paredes (Brasil, RJ)
17 NOV
20h
Teatro Municipal Carlos Gomes
De pelos
Rocío Boliver / Congelada de Uva (México)
18 NOV
18h
Armazém da Utopia – Espaço 2
The Inkomati (dis)cord
Panaíbra Gabriel (Moçambique) e Boyzie Cekwana (África do Sul)
19 NOV | 21h
20 NOV | 19h
Armazém da Utopia – Espaço 1
Experimentos erráticos
Federico Zuckerfeld (Argentina), Loreto Garín (Chile) / Colectivo Etcétera + convidados erroristas
Sem horário nem local pré-definidos
Sem definir horário nem local, os artistas do Colectivo Etcétera e outros convidados erroristas apresentarão seu Experimento Erráticodentro do Panorama. O movimento Internacional Errorista foi criado em 2005 pelo Colectivo Etcétera e outros artistas e intelectuais de diferentes partes do mundo. O errorismo toma como ponto de partida o teatro, a performance, o vídeo e outras disciplinas, considerando o “erro, errar e fracassar” uma forma de inspiração para criar e desenvolver propostas próprias, sem temer produzir falhas ou cometer erros.
Loreto Garín Guzmán (Chile) e Federico Zukerfeld (Argentina) são membros fundadores, junto com outros artistas, do grupo Etcétera... surgido no final de 1997. Desde o ano de 2002, Etcétera… participa com suas ações em diversos contextos e exposições internacionais, atuações, apresentações e conferências no chamado território da "arte-política". Desde 2005 integram o Movimento Internacional Errorista. Entre outros, em 2008 participaram da Bienal de Taipei em Taiwán, em 2009 realizam o projeto Kabaret Errorista na XI Bienal de Istambul na Turquia. Atualmente estão envolvidos com a organização do "Primeiro Congresso Internacional de erro e Errorismo" que será celebrado em Buenos Aires em 2012.
http://bicentenarerrorista.wordpress.com
http://infernoerrorifico.wordpress.com
Residências e oficinas
Yes LAB . The Yes Men (EUA) . 12 e 13 nov .
coLABoratorio errorista . Colectivo Etcétera (Argentina / Chile) . 14 a 18 nov .
Oficina de pós-pornografia . Maria Llopis (Espanha) . 18 nov .
Oficina Sinfonias da cidade globalizada . Marcelo Expósito (Espanha) em colaboração com Ricardo Basbaum (RJ) . 18 a 20 nov .
Para mais informações, clique http://www.cpp.panoramafestival.com/2011-2/oficinas/
4 a 20 NOV
De 14h até meia-noite
Armazém da Utopia
Espaço Corpo-Cópia
Corpo-Cópia exibe um cine-laboratório de artistas que trabalham no campo da arte ação, políticas do corpo e pós-pornografia. Containers no Armazém Utopia, centro do festival Panorama de Dança, serão transformados em mini-cine-labs apresentando registros de intervenção pública, performances, vídeo-arte, documentários e curtas-metragens. A entrada é gratuita.
Corpo-Cópia é resultado da colaboração entre Isabel Ferreira (com.posições.políticas), Andrew Mitchelson (Live Art Development Agency, London www.thisisLiveArt.co.uk), Maria Llopis (Error! Hyperlink reference not valid., Coletivo Filé de Peixe / Projeto Piratão (www.coletivofiledepeixe.com), e Paula Gorini (Videoteca Panorama).
Translacion de la Luxure. Um projeto de film.
Cecília Bengolea e colaboradores
Dentro da programação do Corpo-Cópia.
“Ferocidade, luxúria, um egoísmo monstruoso... Há circunstâncias, detalhes contraditórios, poderia atenuá-los... Com que intenção? Entusiasmos fáceis, incessantes, fiés-antirromânticos. Admitir que é próprio do homem deixar que o instinto sexual, a vaidade, a idolatria de si mesmo, governe sua vida”. Os dois trabalhos mostrados em formato de vídeo são resultado da residência realizada por Cecília Bengolea e vários colaboradores durante o mês de maio, no Rio de Janeiro.
"Grito de Pilaga"
Curta-metragem (11 minutos). Mayo de 2011, Rio de Janeiro, Parque Lage.
Co-realização: Cecilia Bengolea e Juliette Bineau. Atores: Thiago Granato, Cecília Bengolea. Fotografia: Juliette Bineau Montagem: Xavier Stentz Produção: Vlovajob-Pru Co-produção: Festival Panorama, Ménagerie de Verre, Culture France. Apoio: Impulstanz, Viena.
"La beauté, tôt, voue a se defaire"
Curta-metragem, mayo 2011, Rio de Janeiro, Praçaa Tiradentes, Motel Paris
Atores: Julio Lucio, Marcos Quito, Cecilia Bengolea Fotografia: Donatien Veismann Montagem: Xavier Stentz Produção: Vlovajob-Pru Co-produção: Festival Panorama e Ménagerie de Verre, Culture France.
Apoio: Impulstanz, Viena.
Para mais informações, clique http://www.cpp.panoramafestival.com/2011-2/corpo-copia
domingo, 16 de outubro de 2011
SEMANA DA CONSCIENCIA NEGRA NA ROCINHA
O projeto que tem como slogan “Ação Afirmativa, Atitude Positiva” em sua campanha, pretende sensibilizar a sociedade da localidade da Rocinha para a valorização e respeito diante da diversidade racial e étnica, e dar visibilidade à contribuição histórica dos afro-descendentes na formação e desenvolvimento da cidade, trabalhando ainda no fomento acerca do entendimento das ações afirmativas.
O projeto visa desenvolver uma série de ações voltadas para afirmação e promoção da comunidade negra na Rocinha.
O Desafio e criar justiça social numa localidade em que a desigualdade, provocada por fatores históricos e políticos, e a injustiça são fatores geradores de conflitos raciais e social.
Fomentar uma política de ação afirmativa combate as desigualdades sociais ao assegurar que membros de grupos em desvantagem não permaneçam na extremidade mais desfavorecida diante de outros grupos raciais e étnicos.
Desta forma, desta forma ao implementarmos o concurso Camélia da Liberdade visaremos disseminar o que é proposto na Lei 10.639/03 por meio do Concurso de Redação Camélia da Liberdade no ciep 303 Ayrton Senna da Silva, faremos debates e palestras nos dias 14,15,16,17,18 nas escolas da comunidade sobre a referida lei.
Na sexta dia 18 teremos o Cafe com Letras promovido pelo Ciep com o Coordenador Professor Timbo
No dia 19 teremos um desfile afro produzido pela Casa de Artes da Rocinha, com o Coordenador Jose Luis Shummer.
No domingo dia 20 teremos os Grupos Pragradar Tambores da Rocinha, Afoxe Filhos de Gandhi, Afoxe Niza Nganga de Juiz de Fora M.G. Coordenador Carlimpragradar.
O projeto visa desenvolver uma série de ações voltadas para afirmação e promoção da comunidade negra na Rocinha.
O Desafio e criar justiça social numa localidade em que a desigualdade, provocada por fatores históricos e políticos, e a injustiça são fatores geradores de conflitos raciais e social.
Fomentar uma política de ação afirmativa combate as desigualdades sociais ao assegurar que membros de grupos em desvantagem não permaneçam na extremidade mais desfavorecida diante de outros grupos raciais e étnicos.
Desta forma, desta forma ao implementarmos o concurso Camélia da Liberdade visaremos disseminar o que é proposto na Lei 10.639/03 por meio do Concurso de Redação Camélia da Liberdade no ciep 303 Ayrton Senna da Silva, faremos debates e palestras nos dias 14,15,16,17,18 nas escolas da comunidade sobre a referida lei.
Na sexta dia 18 teremos o Cafe com Letras promovido pelo Ciep com o Coordenador Professor Timbo
No dia 19 teremos um desfile afro produzido pela Casa de Artes da Rocinha, com o Coordenador Jose Luis Shummer.
No domingo dia 20 teremos os Grupos Pragradar Tambores da Rocinha, Afoxe Filhos de Gandhi, Afoxe Niza Nganga de Juiz de Fora M.G. Coordenador Carlimpragradar.
CONCURSO CAMELIA DA LIBERDADE 2011
Poderão participar do concurso alunos de escolas de Ensino Médio, de escolas especiais e de pré-vestibulares populares. Este ano, como projeto-piloto, somente no Rio de Janeiro, acontecerá o concurso em escolas do Ensino Fundamental, com alunos do 6º ao 9º ano. O CEAP fornecerá um kit a todas as instituições contendo o material de estudo com detalhes sobre a vida e a história de Luiza Mahin.
As redações deverão ser inéditas e produzidas em salas de aulas, com as disciplinas de Língua Portuguesa, História ou disciplinas afins, sob a supervisão do professor orientador, que deverá corrigi-la. A seleção dos trabalhos concorrentes inscritos competirá a uma Comissão Julgadora, composta por membros da Fundação CESGRANRIO.
Além das premiações aos três primeiros colocados, o CEAP publicará um livro contendo as três primeiras redações classificadas do Ensino Médio dos dois estados e as três primeiras do Ensino Fundamental, acrescidas das outras redações selecionadas do Estado do Rio de Janeiro e do Estado de São Paulo.
De 1 de julho a 30 de novembro, a ficha de inscrição estará disponível em nosso site. As instituições que não têm acesso à internet poderão solicitar a ficha de inscrição pelo seguinte endereço: Rua da Lapa, 200, Sala 809 - Centro – Rio de Janeiro – RJ. O envio das redações para o CEAP será entre 10 de julho e 30 de novembro.
As redações deverão ser inéditas e produzidas em salas de aulas, com as disciplinas de Língua Portuguesa, História ou disciplinas afins, sob a supervisão do professor orientador, que deverá corrigi-la. A seleção dos trabalhos concorrentes inscritos competirá a uma Comissão Julgadora, composta por membros da Fundação CESGRANRIO.
Além das premiações aos três primeiros colocados, o CEAP publicará um livro contendo as três primeiras redações classificadas do Ensino Médio dos dois estados e as três primeiras do Ensino Fundamental, acrescidas das outras redações selecionadas do Estado do Rio de Janeiro e do Estado de São Paulo.
De 1 de julho a 30 de novembro, a ficha de inscrição estará disponível em nosso site. As instituições que não têm acesso à internet poderão solicitar a ficha de inscrição pelo seguinte endereço: Rua da Lapa, 200, Sala 809 - Centro – Rio de Janeiro – RJ. O envio das redações para o CEAP será entre 10 de julho e 30 de novembro.
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